Gislaine Gotardo, foi presa ontem, segunda-feira pela Polícia Militar; ela foi condenada a 30 anos de prisão; o crime ocorreu em junho de 2009 no Jardim Universitário
A equipe da Polícia Militar de Goioerê prendeu na tarde de ontem, segunda-feira, 10, Gislaine Aparecida Oliveira, 31 anos, que em outubro de 2018 foi condenada a 30 anos de prisão pelo envenenamento de duas crianças filhas de uma vizinha. Uma das crianças Kemilly da Conceição Gotardo, na época com 2 anos e 6 meses de idade morreu, enquanto que a irmãzinha Emily, de 1 ano e 6 meses sobreviveu.
Os crimes pelos quais Gislaine foi acusada e levada a julgamento, ocorreu no dia 30 de junho de 2009, na Rua Professor José Luiz M. da Costa, 20, no Jardim Universitário. Na época, Gislaine foi autuada por homicídio culposo (sem intenção de matar). Ela pagou fiança e foi liberada.
CONDENADA. O julgamento de Gislaine ocorreu no dia 31 de agosto de 2018. Ela foi condenada a uma das penas mais pesadas aplicadas pelo Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê, quando Gislaine foi sentenciada a 30 anos de prisão, acusada pela morte da pequena Kemilly, tentativa de homicídio.
Durante a sessão do júri que teve início às 9:00 horas e encerrou por volta das 20:00 horas, quando o juiz Christian Palharini leu a sentença, condenando Gislaine de Oliveira a 30 anos de prisão.
Os jurados entenderam que o crime foi duplamente qualificado e por motivo torpe, sem qualquer chance das crianças se defenderem e que Gislaine se aproveitou da amizade que tinha com a mãe das crianças Maria Eliane, para praticar o crime, que ocorreu no momento que estava cuidando das duas crianças, para que a mãe de Kemilly e Emilly fosse até o Centro Social Urbano.
Na época a defesa de Gislaine recorreu da sentença. Durante o período do recurso Gislaine teve que fazer uso de tornozeleira eletrônica.
Como o recurso não foi acatado pelo Tribunal de Justiça, a justiça da Comarca de Goioerê determinou a prisão de Gislaine para o cumprimento da condenação de 30 anos de reclusão que deverá ser cumprida na penitenciária feminina de Foz do Iguaçu.
Entenda o caso