Elevar a produtividade a campo frente desafios existentes no agronegócio vai muito além de conseguir equilíbrio em utilizar produtos adequados diante uma condição climática adversa. Depende de conhecimento em aspectos globais e econômicos, que interferem em cada uma das propriedades rurais localizadas no Oeste do Paraná.
Com quase 16 mil quilômetros de distância, a Rússia é determinante para o bom desempenho das áreas agrícolas em nossa região. A guerra com a Ucrânia interfere no fornecimento de fertilizantes utilizados no Brasil: 50% do potássio e 30% do fósforo consumidos pela agricultura brasileira tem como origem o país russo – o conflito abala as relações comerciais mais sólidas. A taxa cambial do dólar também interfere nos resultados do produtor, bem como as políticas públicas implantadas em nosso País ao longo dos anos.
Preparar a equipe agronômica para orientar o cooperado a boas escolhas é uma das propostas da Convenção Agrícola Copacol, realizada em Foz do Iguaçu: a primeira dois anos após a pandemia da Covid-19, que contou com a participação de 160 profissionais do setor. “Estamos vivendo um momento ímpar. Passamos pela pandemia e agora vivemos uma guerra que nos afeta diretamente. Precisamos de uma equipe extremamente alinhada, que conheça a realidade global para que possamos agregar o melhor desempenho de cada um dos nossos cooperados. Saber da área técnica é essencial, mas todos devem estar conscientes da importância do nosso mercado e somente pela qualificação vamos alcançar nossos objetivos”, afirma o gerente de insumos, Fernando Fávero.
ATUAÇÃO REGIONAL
Com grande necessidade de matéria-prima para as integrações, a Copacol abrange uma extensa cobertura dedicada ao milho e a soja: são 250 mil hectares no Oeste e no Sudoeste do Paraná. Em todo esse território, cooperados recebem diariamente orientações sobre sementes, produtos e implementos ideais: a cada safra, a equipe agronômica da Cooperativa é a ponte entre avançadas pesquisas e os produtores rurais. Renovar o conhecimento é essencial e a Convenção Agrícola gera um momento extremamente importante para elaborar, discutir e implantar estratégias que vão impactar nos resultados dos 6,7 mil cooperados, que dependem das safras de milho e soja para aumentar a produção de aves, peixes, suínos e leite.
O convidado de honra deste ano foi Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, recentemente indicado ao Nobel da Paz 2022. “A agricultura nacional se tornou uma potência graças a força de seus produtores e também de homens valentes que estiveram além do nosso tempo, trazendo tecnologias a campo e implantando políticas públicas fundamentais para a evolução agrícola. Paolinelli é um incentivador do agro, da pesquisa, da tecnologia e da ciência, que serve de exemplo para todos que fazem parte da nossa Cooperativa”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.
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PANORAMA
O evento contou ainda com um panorama da Superintendência Agrícola para o ano de 2022. Com 21 Unidades de Grãos, Insumos e Sementes, a Cooperativa busca integrar todos os profissionais para que o cooperado tenha assistência técnica eficiente, com resultados satisfatórios a cada safra. Os recentes investimentos na capacidade de armazenagem refletem em satisfação por parte dos produtores que contam com agilidade a cada safra. “Estamos em uma constante busca por aprimoramento para que o nosso cooperado tenha resultados positivos a cada safra. Esse desempenho ocorre graças ao trabalho dos nossos profissionais e também da visão estratégica da Diretoria, que investiu de maneira expressiva e tem metas extremamente importantes para os próximos anos”, afirma o superintendente Agrícola, Rubem de Marco Salles.
Com faturamento de 7,9 bilhões, a Copacol pretende chegar a R$ 10 bilhões em 2023. A atuação da Cooperativa reflete em toda a comunidade: ano passado foram R$ 291 milhões em impostos, revertidos em serviços a todos os moradores do oeste paranaense.